Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Thursday, February 11, 2010

Neurociência cognitiva


Excitantes descobertas da ciência cognitiva e contínuos progressos da psicologia cognitiva estão começando a oferecer visões interessantes sobre as maneiras como o cérebro aprende.

Historicamente, teoria e método separam essas duas disciplinas. Com o desenvolvimento das novas tecnologias de imagem do cérebro, uma nova ciência mista surgiu: a neurociência cognitiva.

Os neurocientistas cognitivos têm dado maior atenção à educação como área de aplicação do conhecimento da neurociência cognitiva, assim como fonte de importantes pesquisas.

No passado muitos cientistas acreditavam que no nascimento o cérebro humano já tinham todos os neurônios que apresentará mais tarde. Com as novas tecnologias, este fato vem sendo contestado. Alguns mecanismos, como os que controlam nosso instinto de sobrevivência, já existem no nascimento, mas a maior parte dos circuitos mentais de um recém nascido resulta da experiência. Alguns cientistas argumentavam que esses circuitos se completavam por volta dos 3 anos, outros acreditavam que eles continuavam até a adolescência; no entanto em pesquisas mais recentes, existe o consenso de que as conexões sinápticas se formam ao longo de todo o ciclo de vida.

O objetivo mais importante da educação é desenvolver uma capacidade de aprender mais adequada a cada indivíduo, de acordo com os períodos receptivos para a aquisição das funções cognitivas. O progresso da neurociência cognitiva está conduzindo a novas descobertas. As funções cerebrais humanas estão localizadas em várias áreas funcionais. E cada área funcional terá um período receptivo diferente devido a plasticidade das redes neurais. Uma excelente organização dos temas educativos, baseado nos períodos receptivos, provavelmente será mais eficiente.

Mais detalhes sobre períodos receptivos no livro Compreendendo o cérebro ou nas pesquisas do Dr. Hideaki Koizumi - Japão.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Oi, Letícia!Adorei o teu texto pois a neuro dos meus filhos segue esta linha.Tenho trigêmeos de 7 anos que tiveram leucomalácia. A Paula teve uma lesão extensa( ressonância), no entanto, vai para o segundo do ensino fundamental sem nenhuma dificuldade cognitiva.O Gabriel teve a lesão menor( anatômicamente falando),mas é mais tímido ao lançar-se a novos desafios.O Guilherme que tinha desvio do olhar,não falava,nem tinha controle de tronco até os três anos de idade é cheio de vontade!A frase mais constante dele é " deixa que eu faço"!Os guris vão para o primeiro ano agora em 2010.Os primeiros prognósticos foram bem abaixo do que está acontecendo.Pelo convívio com eles, tenho a certeza de que há muito o que ser descoberto.Gostaria de que todos os médicos, a quem recorremos num primeiro momento, tivessem acesso aos teus escritos!Sempre parabéns, um abraço Luciane Lubianca.

12:55 PM  

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